A Orquestra XXI nasceu em 2013, fruto da vontade de reunir o crescente número de músicos portugueses residentes no estrangeiro, para que pudessem partilhar com o seu país de origem as suas experiências, desenvolvimento e trabalho.
Desde então, sempre sob a direção do seu maestro fundador, Dinis Sousa, tem-se apresentado de norte a sul do país, tendo como objetivo levar concertos a um público o mais diversificado possível, tanto nos grandes centros urbanos como em locais com atividade cultural menos regular.
Afirmando-se como um dos projetos mais destacados na atualidade musical portuguesa, a Orquestra XXI conquistou rapidamente o público português e a crítica especializada, marcando, assim, presença regular nalgumas das mais prestigiadas salas de concerto nacionais, como a Casa da Música, a Fundação Calouste Gulbenkian ou o Centro Cultural de Belém.
Desde a criação do Coro XXI, em 2016, a programação da orquestra passou a espelhar ainda mais a flexibilidade dos seus músicos, com um repertório que se estende de marcos como a Paixão Segundo São João, de Bach, até ao grande espólio sinfónico de compositores como Beethoven, Brahms ou Tchaikovsky, sem esquecer a estreia de obras de um conjunto alargado de autores portugueses. Tem partilhado o palco com solistas como Ana Quintans, Artur Pizarro, Clara-Jumi Kang, James Gilchrist, Jano Lisboa, Pavel Gomziakov ou Valeriy Sokolov, e contou ainda com a colaboração do Coro Gulbenkian na apresentação da oratória de Schumann Das Paradies und die Peri, para o encerramento dos Dias da Música em Belém.
Visando uma contínua aproximação às novas gerações de músicos portugueses, a Orquestra XXI organiza também um estágio anual de orquestra, em que alunos do ensino artístico especializado de todo país trabalham, enquanto colegas de estante, com os instrumentistas do agrupamento, naquela que é uma singular troca de experiências.
Distinguida com o 1.º Prémio no concurso Ideias de Origem Portuguesa, da Fundação Calouste Gulbenkian, em parceria com a Cotec Portugal e o Alto Patrocínio da Presidência da República, a Orquestra XXI reuniu já mais de três centenas de músicos portugueses residentes no estrangeiro, criando, com isso, uma plataforma que muito tem fortalecido a sua ligação ao país.