Frederico Projecto

Cantor (Tenor)

Desde muito cedo que a música e o canto fazem parte da minha vida.

Iniciei os meus estudos musicais aos oito anos de idade, no curso de guitarra do Conservatório Regional de Setúbal, tendo em 2006 ingressado na classe de Canto da professora Filomena Amaro, na Escola de Música do Conservatório Nacional, em Lisboa.

Após um período em que me dediquei e formei em outras áreas da música – Direção Coral e Orquestral –, voltei a apaixonar-me pelo canto lírico e pela voz como instrumento, muito devido ao facto de ter trabalhado com os mais diversos maestros e grupos vocais, tanto portugueses como estrangeiros, que, a pouco e pouco, me foram dando a oportunidade e o privilégio de poder explorar e aperfeiçoar a minha voz.

Estreei-me na Ópera interpretando Nemorino em L’Elisir d’Amore, de G. Donizetti, no Centro Cultural de Belém (CCB), integrado no Ateliê de Ópera da Metropolitana 19/20. Mais recentemente, voltei a interpretá-lo no Auditório dos Oceanos com o Estúdio de Ópera Encontro de Sons.

No final de 2022, fui convidado pela ÉGIDE a integrar o maravilhoso elenco da ópera Il Viaggio a Reims, de G. Rossini, no papel de Don Luigino; também em 2022, interpretei também o papel “Homem”, na ópera O Tempo (Somos Nós), de F. Fontes, P. Lima e N. da Rocha, no âmbito do projeto TRACTION – Ópera na Prisão, apresentado no Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian.

Em Março de 2023, representei o papel Visitor, na ópera In the Penal Colony, de P. Glass, no Teatro São Luiz.
No âmbito do repertório sinfónico, cantei “Pulcinella”, de I. Stravinsky, com a Orquestra Metropolitana de Lisboa, no CCB; e a Cantata Hodie festa sunt dicata, de A. Duni, no Festival Duni, em Matera (Itália), com o Americantiga Ensemble.

Em Junho deste ano serei o tenor solista no Requiem de Mozart, no Festival de Sintra.

Estou grato à ÉGIDE por permitir que jovens cantores possam explorar a sua vocação em Portugal. A Arte no nosso país atravessa momentos de grande desafio para todos. Mas há desafios que enfrentamos melhor quando escudados uns nos outros. A solo ou em grupo, partilhamos o nosso talento com colegas e com o público, e é essa motivação, a da partilha e do serviço ao público, que vejo na nossa ÉGIDE. É um orgulho fazer parte desta equipa.